Texto: Emerson Luiz
Foto: Divulgação
19/02/2024

Nem mesmo as horas de intervalo para a retomada da sessão legislativa, na tarde desta sexta-feira, serviram para que o projeto de lei que regulamenta o pagamento do piso nacional do magistério, fosse suficiente para a votação da proposta.

Antes de projeto ser colocado em votação, a mensagem modificativa protocolada pela prefeita Suéllen Rosim na última quinta-feira, passou pela Comissão de Justiça, onde a vereadora Estela Almagro, solicitou que o jurídico da prefeitura encaminhasse informações sobre as emendas protocoladas. Assim, o presidente da Câmara, Júnior Rodrigues, retirou o projeto da pauta, o que gerou discussão entre parlamentares. Para alguns, Júnior Rodrigues poderia suspender a sessão e aguardar os documentos solicitados pela vereadora, colocando o projeto em votação.

Líder da prefeita Suéllen Rosim, o vereador Miltinho Sardin criticou a postura da vereadora Estela Almagro e do Sindicato dos Servidores, acusando o órgão de manipular os trabalhadores da educação.

Durante a sessão extraordinária, a vereadora Estela Almagro rebateu o líder da prefeita. Estela afirmou que Miltinho quer debater algo que não tem conhecimento e, que a própria prefeita, não discutiu o tema com os professores.

Citado nominalmente pelo vereador Miltinho Sardin, o diretor jurídico do Sinserm, José Francisco Martins, repudiou a fala do vereador, considerando falta de decoro parlamentar. O advogado do sindicato, afirmou que Miltinho sujeita-se a ser um mero despachante das pautas do governo, no legislativo.

O vereador Júlio César foi além, afirmando que a prefeita Suéllen Rosim não irá retirar a urgência no projeto de concessão e, com a pauta travada, o projeto adequando a grade salarial do magistério municipal, ao piso nacional, só retornará à pauta, em 2025.