Escola cívico-militar: prefeitura não pode repassar vaga no programa para unidade do Estado
Escrito por Gabriel Pelosi em 30/05/2022
Depois que a 94FM revelou que Bauru não deu andamento ao processo junto ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), do Governo Federal, a prefeitura alegou que as escolas municipais não cumpriam os requisitos, mas que estudava a possibilidade junto às escolas do Estado.
A alegação não procede. O requisito é ter nota no Ideb inferior a 5,2, que é a média estadual. A reportagem da 94FM apurou que Bauru tem quatro escolas com nota inferior a esse valor e que se enquadrariam no programa. É o caso das escolas Nacilda de Campos, no Jardim TV, Lydia Alexandrina, no Geisel, Ivan Engler de Almeida, no Jardim Vitória, e a Cônego Aníbal Difrância, no Parque São Geraldo.
De acordo com o deputado estadual Tenente Coimbra, presidente da Frente Parlamentar pela Implementação das Escolas Cívico-Militares no Estado de São Paulo, o município não pode repassar a vaga para escolas do Estado.
No estado de São Paulo, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares já tem escolas em Pirassununga, Taubaté, Lins, São Vicente, Guarujá e Barrinhas.
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Reunião entre a prefeita Suéllen, secretária de educação Kobayashi e os então ministros Marcos Pontes e Milton Ribeiro para tratar da implantação de escolas cívico-militares em Bauru – Foto: Gabriel Pelosi/94FM