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Pela primeira vez desde o início da discussão do processo de concessão do esgoto no município, o DAE, na figura do presidente Leandro Joaquim, admitiu que a autarquia, no modelo atual, não se sustenta financeiramente sem a receita do esgoto.
Durante a apresentação dos slides elaborados pelo município e pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), responsável pela elaboração da proposta de concessão, o presidente do DAE Leandro Joaquim disse que a autarquia, nos primeiros três anos da concessão, terá que melhorar sua rentabilidade. Leandro explicou o que terá que ser feito.
O DAE apontou também na apresentação, que cerca de 50% da população bauruense consome até 10 mil litros de água por mês, pagando atualmente R$ 42,77. Esse valor, no pós-concessão, teria um reajuste de 15%, passando para R$ 49,25. Questionado pelo vereador Fabiano Mariano, o gestor da autarquia disse que o objetivo não é inviabilizar o DAE e, atualmente, faltam mais de 80 funcionários apenas para o tratamento e produção de água.
O projeto de concessão do esgoto no município volta para a pauta de votação na sessão da próxima segunda-feira, pela oitava semana consecutiva. A proposta se encontra na Comissão de Economia da Câmara e, ainda precisa tramitar pelas comissões de Meio Ambiente e de Saúde, antes da votação pelos vereadores.