TEXTO: EMERSON LUIZ
FOTO: ARQUIVO / CÂMARA MUNICIPAL / DIVULGAÇÃO
25/04/2024

Após nova ausência de servidores convocados pela Comissão de Fiscalização da Câmara, que apura a compra de materiais escolares, uniformes e mochilas pela Secretaria da Educação, vereadores definiram mudança na estratégia de investigação.

Para a reunião desta quarta-feira, estavam convocados os servidores, Leonardo Marcari (assessor de gabinete), Cláudio Kadihara (diretor de departamento), Cássia Cristina Nunes Pereira (diretora de compras) e Frederico Freire Oliveira (comprador). No ofício, assinado pela prefeita Suéllen Rosim e protocolado na manhã de quarta-feira, o executivo volta a afirmar que o Poder Legislativo não possui prerrogativa para convocar servidores.

Mesmo assim, vereadores das comissões de Fiscalização, de Justiça e, de Educação, decidiram pela visita aos departamentos. Presidente da Comissão de Fiscalização, vereadora Estela Almagro, voltou a criticar a mesa diretora da Câmara e, explicou como serão realizadas essas diligências.

Aliado da prefeita Suéllen Rosim, o vereador Marcos de Souza, informou que os representantes da mesa diretora ainda aguardam o parecer do Jurídico sobre o poder de convocação, mas, que teria recebido a informação de que esse poder seria legal.

Para Coronel Meira, que preside a Comissão de Justiça, caso a prefeita Suéllen Rosim continua a afrontar a Câmara no caso da convocação de servidores, pode levar a abertura de uma Comissão Processante, conforme legislação.

Já a vereadora Chiara Ranieri, presidente da Comissão de Educação, foi além, pedindo a abertura de uma Processante, não só contra a prefeita Suéllen Rosim, mas também, contra os integrantes da mesa da Câmara, que são coniventes ao impedimento de trabalho do legislativo bauruense.