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Após a prefeita Suéllen Rosim afirmar em entrevista à 94FM, que seria prematuro afirmar que a obra da Estação de Tratamento de Esgoto não será entregue até o final de sua gestão, a reunião realizada na última sexta-feira para apresentação do trabalho já desenvolvido pelos técnicos da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), apontou que existe a possibilidade da obra não ser concluída nem mesmo na próxima gestão.
No trabalho apresentado, a FIPE preve que o contrato com o vencedor da licitação seja assinado até novembro deste ano. Para isso, a Fundação acredita que o projeto de lei será encaminhado à Câmara e, aprovado, ainda neste mês de Junho. Caso todo o cronograma apresentado seja executado, a Estação de Tratamento de Esgoto Vargem Limpa entrará em operação em novembro de 2027, apenas um mês antes do encerramento do próximo mandato. Ainda, o governo municipal não poderia utilizar os recursos obtidos a fundo perdido com o governo federal.
A prefeita Suéllen Rosim afirmou que não se está abrindo mão de 60 MILHÕES DE REAIS, mas sim, evitando ter que devolver 50 MILHÕES ao governo federal.
Responsável pela conquista da verba a fundo perdido em 2013, a vereadora Estela Almagro criticou a opção do governo e, afirmou que Bauru está sim abrindo mão do recurso. Estela avalia essa medida como, iniciar o processo de privatização do DAE.
Outra proposta apresentada pela FIPE, pretende reajustar a tarifa paga pelo bauruense. Atualmente, a tarifa de esgoto cobrada na conta pelo DAE, é de 65% do valor de consumo da água. Quando do início da operação da ETE, esse percentual subiria para 90%. Em valor atual, o reajuste na tarifa da autarquia seria de 15% para o consumidor.